Para não nos perdermos no caminho...

Cada sessão começa sempre por exercícios de concentração, de aquecimento, trabalho de voz, pequenos momentos de improviso e criatividade que proporcionam boas gargalhadas e cimentam o espírito de união.

Em dezembro, tal como se espera que aconteça todos os anos, tivemos a festa de Natal e representou-se o "Auto de Natal".

Começaram os ensaios da narrativa que iria servir de inspiração para a peça deste ano. Adaptar o texto deu um trabalhão ao professor João! Não é fácil mexer num texto de Sophia porque todas as palavras são necessárias e estão no sítio certo. Mas teve de ser. O livro é pequeno, mas cheio de surpresas e não queríamos perder nenhuma das emoções.

Começaram os ensaios. Os pretendentes à personagem ambicionada tiveram de a defender o melhor possível para ganhar o papel.
E já tinhamos o elenco definido: a Isabel, o Anão, os bandidos, o professor Cláudio ... Foi o máximo!

Os cenários iriam ser bastante simples, mas já  estavam projetados. Só faltava muito estudo e concentração para que ninguém se perdesse pela floresta ou fosse apanhado pelos bandidos.

Escolhemos uma música intitulada "As Quatro Estações", de Vivaldi, para entrar no trabalho final.  

Mas...

A visita do júri teve de ser antecipada porque já se adivinhava que algo estranho ensombrava a nossa "Floresta". ..

E aquilo que desejávamos que fosse uma pequena interrupção, prolongou-se até ao fim do ano letivo. A nossa aldeia global foi atacada pelo Coronavírus Covid-19 e ainda não nos libertámos da malvada pandemia. 

Não pudemos estrear a nossa peça "A Floresta", a partir do conto de Sophia de Mello Breyner! Fomos forçados a adiar esse momento, sempre tão desejado e cheio de expectativas, mas para o ano contamos voltar e terminar a nossa missão.